quinta-feira, 28 de maio de 2015

CIÚMES DOS IRMÃOS

A chegada de um novo bebê na família é geralmente um momento de grande entusiasmo por parte dos pais, tios, avós e outros familiares. Porém, para o irmão mais velho nem sempre esta novidade é encarada com tanta animação e alegria. Em consequência desta reação por parte do primogênito surgem os seguintes questionamentos na mente dos pais.

  • O que se passa na mente de uma criança ao ver a chegada deste novo integrante que atrai todas as atenções da casa? 
  • Quais sentimentos são despertados no irmão mais velho nesta fase?

Para responder estas perguntas e tornar mais clara a compreensão sobre o tema, leia o artigo abaixo escrito por Luciana Saddi.



CIÚMES DOS IRMÃOS


Quando os irmãos chegam, ou mesmo quando uma criança se sente ameaçada com a vinda de primos e amigos, o que está em jogo é a disputa pelo amor dos pais.

Imagine o que você sentiria se seu marido voltasse do trabalho trazendo outra mulher e lhe dissesse: – meu bem, te amo tanto que resolvi trazer mais uma esposa para casa!

É assim que muitas crianças se sentem diante da vinda de um novo irmão. Sentimentos de raiva, de menos valia e medo de perder o lugar já conquistado prevalecem. Com o passar do tempo sentimentos de amor podem se fazer presentes.

A chegada dos novos rivais não aguça apenas a forte rivalidade infantil, aguça também a ambivalência entre o amor e o ódio, aumentando ainda mais o sofrimento daquele que se viu ameaçado pela perda do amor dos pais.

Por mais raiva que a criança sinta desse pequeno irmão ou grande rival, ela também o ama e também percebe que seus pais esperam dela um sentimento bom e de cuidado para com o recém-chegado.

Fortes conflitos entre o amor e os impulsos agressivos levam ao sentimento de culpa e ao desejo de oferecer alguma compensação por um dano real ou imaginado.

Na vida adulta encontramos essa mistura de sentimentos não apenas em relação aos nossos irmãos, também em nossas relações sociais e no desejo de compensar e reparar tão forte para algumas pessoas. Muitos dos nossos comportamentos são moldados nos padrões infantis, nascidos de conflitos poderosos quando os sentimentos eram vividos de forma absoluta e sem disfarce algum.



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quinta-feira, 21 de maio de 2015

SAI PRA LÁ COM SEU BARULHO, QUE MEU SILÊNCIO QUER PASSAR


Este texto começou no silêncio. E se criou no silêncio. Porque o silêncio é um campo fértil de ideias. E ele é nosso, está em cada um de nós, não importa quanto barulho faça lá fora. Os ruídos estão por todos os lados, para quem quiser ouvir, mas a quietude precisa ser buscada. O barulho é da matéria, o silêncio é do espírito.
O mundo exige que façamos barulho, que sejamos barulho. Para mostrar produtividade, para provar superioridade ou para impor respeito. Barulho pra tudo. O bebê, ao nascer, chora para mostrar que está vivo. Nós já nascemos fazendo barulho e nossa mente cada vez mais grita por silêncio.
Os diálogos são cada vez mais vazios, ainda que deveras barulhentos. Não há espaço para o silêncio nas conversas, para a reflexão, para o saber ouvir. E ainda assim, elas nos dizem quase nada. Conversas barulhentas e mudas. Nós não sabemos ouvir porque não sabemos calar.
Diz um provérbio que quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz. Sinto que nossos ruídos vem à tona para disfarçar nossos vazios e para calar nosso silêncio. Quando, na verdade, deveríamos dar voz a ele, voz ao silêncio. Deixar a quietude falar é se permitir refletir, ponderar, compreender e, no caso de um diálogo, significa respeitar o outro, o barulho do outro.
Tenho grande admiração por pessoas que começam um discurso precedido por um silêncio. Isso me faz crer que ali vem um falar pensado e, logo, que existe um grande respeito pelo ouvinte. Há pessoas que pensam tanto antes de discursar, que o silêncio dura mais que a oratória. E esta mudez diz tão mais também. Incríveis estas pessoas.
Muito se fala que o silêncio é essencial para o autoconhecimento e que nós só sabemos de fato quem somos quando nos enfrentamos sem as nossas máscaras sociais. O barulho faz parte de nossa estrutura social e parece nos servir de escudo aos nossos dilemas existenciais. Eu me sinto, muitas vezes, como que boicotando meu silêncio para seguir em paz. A falsa paz que vem do caos, mas que nos esconde de nós mesmos.
A vida nas cidades e todas as ferramentas que nos mantêm conectados com o mundo estão roubando nosso silêncio. E não é apenas o silêncio da boca a que me refiro, mas o silêncio do cérebro, da alma. Passar horas lendo em frente ao computador pode nos colocar em silêncio com o outro, mas não conosco mesmo. O silêncio merece um momento só dele. É como um encontro, mas sem muita cerimônia. Pode ser em qualquer lugar, a qualquer hora, desde que consigamos desligar o barulho do mundo.

Temos por hábito valorizar o silêncio quando estamos no campo, em meio à natureza, afastados dos ruídos da cidade. É mais fácil percebê-lo e permiti-lo chegar. Geralmente saímos revigorados destes encontros com a gente mesmo. É como se tivéssemos descoberto uma nova faceta que o caos teimava em encobrir.
A necessidade do silêncio é tanta que cada vez mais pessoas o buscam nas meditações conduzidas, no yoga ou em diversas outras práticas, como que tentando doutriná-lo. Só é preciso uma coisa pra isso: tempo. Vamos dedicar alguns minutos, alguns dias na semana, para uma conversa franca com a gente mesmo. Na verdade, esta conversa pode ter mais um integrante, este sim, exímio ouvinte, que nos criou no silêncio, mas que está sempre disposto a ouvir nosso barulho. Se você não sabe como começar este papo, aquiete o coração e deixe que Ele conduza a conversa. Em silêncio!

Autor do texto: Diego Brígido
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quarta-feira, 20 de maio de 2015

RELACIONAMENTOS AMOROSOS DIFÍCEIS

E quantos homens e mulheres se mantêm em relacionamentos amorosos repletos de dependência e destrutividade?

Por que permanecer em uma relação nada saudável, mesmo sabendo o quanto ela é prejudicial para sua vida?
As respostas para essas e outras perguntas requer em primeiro lugar o conhecimento de si mesmo, pois muito do que buscamos no outro pode estar estritamente ligado a nossa história de vida e a forma como foi construída nossa maneira de se relacionar com o outro desde os tempos da infância. Isso acaba se refletindo não apenas nas relações afetivas, mas nas relações sociais de forma geral. 
Uma frase que expressa um pouco desta reflexão é do poeta e escritor português Fernando Pessoa: “Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um”. 




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terça-feira, 19 de maio de 2015

POR QUE IR AO PSICÓLOGO?

Muitas pessoas tem interesse em fazer psicoterapia, mas grande parte delas acaba deixando de dar atenção a este interesse devido a preconceitos, vergonha ou puramente por falta de informação sobre o assunto.
Em pleno século XXI muitos ainda possuem a velha crença de que procurar por um Psicólogo é coisa apenas pra “gente louca”. Isso não passa de um mito, pois o processo psicoterapêutico é recomendado para qualquer um que queira conhecer mais sobre si mesmo. 
E a pergunta que surge neste momento é: O quanto você se conhece de verdade? Conhecer a si mesmo é um fator de extrema importância, não apenas para se levar uma vida mais saudável, como também para que seja possível maior controle e conhecimento sobre seus comportamentos, medos, desejos, forma como se relaciona com o outro entre diversos outros itens. Mais do que tudo é passar a saber mais sobre suas emoções. Como já dizia Sócrates: “Conheça-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os Deuses”


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segunda-feira, 18 de maio de 2015

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONSTITUIÇÃO DA AUTOIMAGEM DAS MENINAS

Fotografia: Meg Gaiger


Na atualidade, com o grande avanço na era da informatização, diariamente as pessoas são “bombardeadas” pela mídia com imagens que impõem um padrão estético de beleza ideal. Este padrão que é veiculado na TV, nas redes sociais, em revistas e diversos outros meios, acaba atingindo não só homens e mulheres, mas também as crianças, principalmente as meninas, que desde muito cedo aprendem que precisam seguir um molde de beleza para serem bem aceitas na sociedade.
Grande parte destas meninas, cresce em meio a um turbilhão de cobranças em relação ao seu próprio corpo, levando-as a ter uma visão deturpada de sua autoimagem, o que muitas vezes pode levar aos tão conhecidos transtornos alimentares, como por exemplo, anorexia e bulimia nervosa.